Ressurreição do Suicídio
Já pensei em me matar, mas por quê?
Acho que alguém ganharia alguma coisa com isso!
Mas, no final, eu só queria saber quantas pessoas iam ao meu velório.
Depois parei e analisei, com certeza iriam para ver e falar:
- “como era bonzinho, morreu tão cedo”.
Mas a morte não nos livra de nossos maiores inimigos.
Nem mesmo dos maiores amigos, besteira pensar assim.
Mas não é anormal, seria anormal concretizar o pensamento.
Mesmo que seja um forte motivo: o sentimento.
Sentimento, todos têm, até ruins muitas vezes.
Ódio, raiva, inveja, são tantos que é normal.
Mas anormal é viver com eles sem combatê-los.
O combate é duro, mas nos leva à glória.
Glória de quê? De ser um estereotipo fabricado?
Ou ser alguém vazio? Eu odeio isso.
Odeio tudo que me tóca, tudo que me fála, tudo que me condena.
Só não condeno o amor.
Único com poder de mudar as vontades, as frustrações, as indignações.
Tudo que nos envolve e embebeda.
Ele é surreal, muda qualquer um, até o diabo, se amasse o inferno não teria fogo, mas sim chocolate.
Pena que quando nos falta viramos animais, com instintos e vontades.
E tornamo-nos irracionais, e não medimos atos muito menos conseqüências.
O amor é assim, ao mesmo tempo em que nasce, morre.
Que ilude, chora.
Que ama, trai.
É o prêmio de amar.
Ser inconstante e surpreendente.
DIEGO LUIS BUENO BORANGA
domingo, 15 de junho de 2008
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2 comentários:
E ae Diegão...
Nossa! Profundo esse hein [:D]
Suas "palavras" estão muito boas...
Melhorando à cada texto que eu leio...
Sucesso aí pra vc na sua carreira literária... kkkkk...
Grande Abraço!
Oi Godoy, tudo bem?
Adorei esse finalzinho..
Vou copiar pra mim..
Não sabia desse seu lado poeta! hehehe..
Bjinhos
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