domingo, 15 de junho de 2008

Tudo foi tao rapido

Nas madrugadas da existência
Descobri sua presença e quão é bom viver
Primeira noite de sono foi um sonho
Segunda uma esperança

Passei a me corresponder
Pensei em tudo menos que seria tão rápido
Em 28 dias fui do céu ao inferno
Imaginei você ao meu lado
E hoje a vejo tão longe

Nos dias trabalhando e estudando
Pensava, sorria, amava
Iludi-me
Culpa minha, me apaixonei
Agora é assim, sofro por não acreditar mais em tudo que sonhava

Inesquecíveis as lembranças
Mas, mais ainda, é
Imaginar que em você não toco mais
Não beijo, não arrepio, não sonho
Nem suspiro.


No meu coração ficam as lembranças mágicas
Os momentos lúdicos
Nada na vida é o bastante para quem imagina
Mas nada e tão longo quando se chega ao fim

O tempo passa como num piscar de olhos
O momento que se dá conta
Está lamentando, o não feito
E quando me pego pensando

Você é o único objeto dos meus pensamentos
A cada manhã lembrei-me de você
Acordei-te com carinho
Mostrei que você sempre foi tudo

Fazer o que agora?
Acabou
Lembranças ficarão
Sonhos pelo caminho
Mas a esperança ainda está viva

A esperança de que um dia
Entenda o quanto eu gosto de você

DIEGO LUIS BUENO BORANGA

Meu mestre, minha Razão

Meu mestre, minha razão
Aprendi com meus erros
Arrependi com meus proclamas
Sempre fui coração
Nunca deixei ser razão
Não calculei seus sentimentos
Muitos menos
Quanto poderia chorar nem o quanto
Poderia me rogar
Praga
Maldição
Raiva
Exclamação?
Passei tanto tempo
Algumas vezes me peguei arrependido
Sonhando, chorando um presente sofrido
Fiz uma escolha errada, escolhi meu coração
Ele que só me prega peças, desilusões e pranto
Tentei me comunicar, você como sempre
Gélida, seca e com tenro coração pérfido
Que eu criei
Essa aberração e minha obra
Obra do descaso, da responsabilidade e da consideração
Fiz porque achei certo
Achei de uma hombridade incomum
Fui mais homem que qualquer,
Sou mais homem que qualquer
Um
Dois
Todos
Pois assumi algo que estava me levando;
Arrebentei-me, mas aprendi
Aprendi como pessoas são importantes
Encontros mais ainda. Uma noite bem acompanhado
É algo
Que nada apaga
Nem uma nova paixão ou mesmo desilusão
Queria te dizer tanta coisa...
Quase consegui,
Mas o pouco que falei
Era tudo meu
Tudo que afligia me apertava e me sufocava.
Hoje estou livre, límpido e cristalino
Com certeza sinto-me alguém melhor
Pois,
Tenho sua compreensão

Diego Luis Bueno Boranga

Ressureição do Suicidio

Ressurreição do Suicídio

Já pensei em me matar, mas por quê?
Acho que alguém ganharia alguma coisa com isso!
Mas, no final, eu só queria saber quantas pessoas iam ao meu velório.
Depois parei e analisei, com certeza iriam para ver e falar:
- “como era bonzinho, morreu tão cedo”.

Mas a morte não nos livra de nossos maiores inimigos.
Nem mesmo dos maiores amigos, besteira pensar assim.
Mas não é anormal, seria anormal concretizar o pensamento.
Mesmo que seja um forte motivo: o sentimento.

Sentimento, todos têm, até ruins muitas vezes.
Ódio, raiva, inveja, são tantos que é normal.
Mas anormal é viver com eles sem combatê-los.
O combate é duro, mas nos leva à glória.

Glória de quê? De ser um estereotipo fabricado?
Ou ser alguém vazio? Eu odeio isso.
Odeio tudo que me tóca, tudo que me fála, tudo que me condena.
Só não condeno o amor.

Único com poder de mudar as vontades, as frustrações, as indignações.
Tudo que nos envolve e embebeda.
Ele é surreal, muda qualquer um, até o diabo, se amasse o inferno não teria fogo, mas sim chocolate.

Pena que quando nos falta viramos animais, com instintos e vontades.
E tornamo-nos irracionais, e não medimos atos muito menos conseqüências.
O amor é assim, ao mesmo tempo em que nasce, morre.
Que ilude, chora.
Que ama, trai.
É o prêmio de amar.
Ser inconstante e surpreendente.



DIEGO LUIS BUENO BORANGA

domingo, 1 de junho de 2008

Amor de Acostamento

Desejam algo?
Por favor, uma vodka Black
Por favor, um Black
Sentamos, conversamos
Sorrimos, imaginamos

A garrafa
Está no meio. Ela quer mais gelo
Não obrigado. Gosto dele puro

Confesso, me declaro. Eu juro!
Mostro que sou homem, emociono e choro

Passo a noite no fundo de seus olhos
Encaro-te, te desafio. Duvido?
Saímos loucos, despidos do pudor
Com a cabeça cheia e a vista embaçada

Paramos no acostamento
Há toques, pegadas, beijos, suspiros
Entre faróis e buzinas. Ali, na relva
Fizemos o amor mais louco
De nossas vidas

DIEGO LUIS BUENO BORANGA

Faz-me Bem

Festo, bebo, me divirto, flerto
Mas só você vem na minha cabeça
Cada beijo, cada paquera Ra Ra Ra Ra Ra
Arrumo outra para esquecer. Imagino alguém despida de suas vergonhas
Em vão
A única imagem, e você de lingerie preta e com aquele olhar sacana
A cada amor que arrumo a cada mulher que fala que sou lindo
Nada mais me conforta. Chego em casa penso em você,
Uma mulher linda me olha, manda recado.
Eu fico. Beijo. Aperto, pego sem ela deixar;
Faço amor à noite
E quando chego à casa
Maldita
Maldita
Você está em minha cabeça
Bebo mais e mais e mais
Fico louco, faço burrada. Penso em tudo que poderia fazer para te ver, te sentir.
Mas só você maldita vem em minha cabeça
Odeio-te demais
Penso em você demais
Porque você era minha; e hoje
Não e mais nada, e minha cabeça e meu coração que eu não mando. Só penso
Imagino, retomo, relembro; o que
Provavelmente não terei mais
Você me chamando de meu amor.
Fazendo-me sentir homem dentro de você, me amando e fazendo a cada dia ficar mais apaixonado.
Depois de você não quero mais ninguém, nem você mesmo eu quero,
Eu quero meu passado. Meus sonhos, meus planos, minha vida
Que antes de você era linda, uma bonança
E agora
Lembranças

DIEGO LUIS BUENO BORANGA

Quem sou Eu

Alguém que pensa muito
Sofre por demais
Desanima-se por nada e
Anima-se por amor

Tem orgulho do que ainda não fez,
Mas,
Com a certeza que o fará
Objetivamente e com seus pés encostados
Em deus.
Alguém que sonhará ou sonhou...
Na vida como um rascunho.
Que permite erros, mas, ao final,
Ter a certeza

Que amando foi adiado, e admirando foi invejado.
Tendo como norte apenas
Fidelidade à simplicidade, à emoção, à felicidade, à amada
À vida
DIEGO LUIS BUENO BORANGA